Primeira versão de Carnoalia

 




A primeira versão de Carnoalia era feita toda no método tradicional, com nanquim e papel.
Quando Mare Hunter foi postado pela primeira vez no site tapas, a ideia era que Mare Hunter apenas se  passasse no mesmo universo que Carnoalia, mas quando apresentei para um editor, ele sugeriu que Mare Hunter precisava mudar de nome, naquela época eu pensei em vários nomes, mas eu não estava feliz com nenhum. Pensei em "Primavera nos Dentes" em homenagem à minha música preferida dos Secos e Molhados, mas ainda não combinava com a história do quadrinho.
Depois me dei conta que eu não havia postado muita coisa de Carnoalia, que Carnoalia só existia fora da internet, então percebi que se Carnoalia e Mare Hunter se passam no mesmo universo, então porque eu só não refaço Carnoalia?

Foi assim que surgiu a ideia de refazer Carnoalia do quase zero. Focarei nas páginas que faltam de Carnoalia, mas não custa mostrar um pouco de como era este gibi antes em sua primeira versão.



Maria em sua primeira aparição. Aqui a rua demonstra bem o personagem que a cidade é em Carnoalia, sendo ela a grande protagonista.

Noemi era uma das vítimas do primeiro fenômeno do projeto piloto. A história dela se repetiu em Mare Hunter (prévia do capítulo 02 ainda disponível no Tapas).




Aline era a personagem que depois se tornou a Sofia, poderia facilmente ser outra personagem, mas de fato sua história e características não se distinguem tanto para isso, apenas nome e visual.


Vitória Scarpa é uma das personagens que não mudaram nada de uma HQ para outra. Exceto que na primeira o traço era mais estilizado e tradicional. 


As páginas eram mais cheias de quadro por dois motivos, o primeiro é que os recursos limitavam o número de páginas, o que fazia com que eu colocasse o máximo de quadros possível em uma página para poder contar o máximo de história que eu conseguisse. O segundo motivo é que na época que eu escrevi a primeira versão de Carnoalia eu estava muito viciado em ler quadrinhos europeus como Moebius cujo algumas páginas eram cheias de quadros e aquela estética me fascinou muito na época.


Elisa era a capa da revista, a vilã tinha um destaque bem maior na primeira versão, mas talvez porque na primeira versão havia menos personagens.

Um dos cenários, este era baseado em uma rua da cidade de Passa Quatro.


O primeiro caso era um caso ufológico.

O núcleo ufológico da história é o que tinha as páginas mais bonitas em minha opinião. 
Era um núcleo paralelo que acontecia sem interferir na história principal inicialmente, vindo a fechar o arco no final com tudo fazendo sentido no encerramento.

Maria e Kelly, esta arte foi publicada no quadrinho Contos Riscados, não sei se deveria revelar assim, mas sim, Contos Riscados também se passa no mesmo universo de Carnoalia, a diferença é que nenhum personagem de Contos Riscados aparece em Carnoalia. Já em Mare Hunter, muitos personagens apareciam.

A primeira versão de Carnoalia tinha mais cenas contemplativas com um poema no intervalo de cada capítulo.

Os vampiros já estavam presentes no primeira versão, porém com exceção de Aline e Sara eles  não se revelaram em nenhum momento. 









    Na primeira versão de Carnoalia, embora se passasse anos antes da atual versão, Raphael era mais velho e já veterano na S.E.I. Ele era inspirado no Agente Cooper de Twin Peaks misturado com o personagem de Tom Cruise em De olhos bem Fechados.

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